terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A cidade é o meu vazio.

A cidade é o meu vazio. No ringue os meus olhos lutam. A cidade é o meu conflito.
Espero o comboio, o destino de qualquer coisa inútil.
A morte é uma inutilidade necessária. A cidade é o meu vazio. Os meus olhos lutam, a luta não serve a eternidade. A morte nem sequer se pode comparar ao silêncio.
É mais frio o silêncio dos vivos. A cidade é o eu vazio e a cidade enche gota a gota de álcool o meu cérebro.
O sentido da morte são os vícios da vida.

Lobo

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